VOLTANDO AO PASSADO
OS CAMUNDONGOS AVENTUREIROS
https://www.youtube.com/watch?v=-2fBQZFFcVg&list=PLULLETv9SNdBFDDHpJrzKfHiCVcDSJpgc
terça-feira, 27 de outubro de 2015
ORIGEM DAS FANTASIAS
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase “Gostosuras ou travessuras”, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas.
Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente “fim do verão” na língua celta). Os Celtas, que viveram há mais de 2000 anos atrás na área, que agora é a Irlanda, o Reino Unido, e do norte da França, comemoraram seu ano novo em 1 º de novembro.
Na noite de 31 de outubro de eles comemoravam o Samhain, quando se acreditava que os fantasmas dos mortos regressavam à Terra. Além de causar problemas para as plantações, prejudicando-as, os celtas acreditavam que a presença dos espíritos tornava mais fácil para os druidas e sacerdotes, a previsões feitas sobre o futuro. Para uma civilização totalmente dependente das energias do mundo natural, estas profecias eram uma importante fonte de direção durante o longo e escuro inverno.
Para comemorar o evento, os druidas construíam enormes fogueiras sagradas, onde as pessoas se reuniam para queimar oferendas às deidades celtas. Durante a comemoração, os celtas usavam trajes, geralmente constituídos por cabeças de animais e peles, e durantes os ritos eles falavam sobre o futuro através de artes adivinha tórias. Quando a comemoração chegava ao fim, eles “reacendiam” seus corações com esperanças, e pediam à fogueira sagrada para ajudar a protegê-los durante o próximo Inverno.
Para saber mais sobre a origem histórica, leia o artigo Dia das Bruxas do Wikipédia.
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase “Gostosuras ou travessuras”, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas.
Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente “fim do verão” na língua celta). Os Celtas, que viveram há mais de 2000 anos atrás na área, que agora é a Irlanda, o Reino Unido, e do norte da França, comemoraram seu ano novo em 1 º de novembro.
Na noite de 31 de outubro de eles comemoravam o Samhain, quando se acreditava que os fantasmas dos mortos regressavam à Terra. Além de causar problemas para as plantações, prejudicando-as, os celtas acreditavam que a presença dos espíritos tornava mais fácil para os druidas e sacerdotes, a previsões feitas sobre o futuro. Para uma civilização totalmente dependente das energias do mundo natural, estas profecias eram uma importante fonte de direção durante o longo e escuro inverno.
Para comemorar o evento, os druidas construíam enormes fogueiras sagradas, onde as pessoas se reuniam para queimar oferendas às deidades celtas. Durante a comemoração, os celtas usavam trajes, geralmente constituídos por cabeças de animais e peles, e durantes os ritos eles falavam sobre o futuro através de artes adivinha tórias. Quando a comemoração chegava ao fim, eles “reacendiam” seus corações com esperanças, e pediam à fogueira sagrada para ajudar a protegê-los durante o próximo Inverno.
Para saber mais sobre a origem histórica, leia o artigo Dia das Bruxas do Wikipédia.
Introdução
O Halloween é uma festa comemorativa
celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os
Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é
mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas
A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta,
que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os
espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos.
Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos
assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras
enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média,
quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam
esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as
influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa,
criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Mulher (Sexo Frágil)
Erasmo Carlos
Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda!
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas
Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego, se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça
Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher
Mulher! Mulher!
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés
Erasmo Carlos
Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda!
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas
Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego, se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça
Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher
Mulher! Mulher!
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés
O movimento Outubro Rosa
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.
Campanha Outubro Rosa 2015
Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.
Espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle do câncer de mama. Esse controle não depende apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Ressalta-se ainda a necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.
Os eixos da campanha são:
- Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.
- Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).
- Informar sobre as recomendações nacionais para o rastreamento e os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.
PREVINA-SE
Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao apalpar as mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um mastologista.
O autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo o mês.
O autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo o mês.
OUTUBRO ROSA
Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Esta campanha acontece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.
Esta campanha acontece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.
O QUE É?
HISTÓRIA
O
movimento começou a surgir em 1990 na primeira Corrida pela Cura,
realizada em Nova York, e desde então, promovida anualmente na cidade.
Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi,
também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao
diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como
epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares
do mundo.
A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa.
A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa.
Brilha Brilha Estrelinha
Temas Infantis
Brilha, brilha estrelinha
Quero ver você brilhar
Faz de conta que é só minha
Só pra ti irei cantar
Brilha, brilha estrelinha
Brilha, brilha lá no céu
Vou ficar aqui dormindo
Pra esperar Papai Noel
Quero ver você brilhar
Faz de conta que é só minha
Só pra ti irei cantar
Brilha, brilha estrelinha
Brilha, brilha lá no céu
Vou ficar aqui dormindo
Pra esperar Papai Noel
terça-feira, 6 de outubro de 2015
PENSAMENTO DO AMOR
http://www.cristianoborgesfotografia.com.br/42/m-otavio-7-dias-ludymila-cadete-1/
Crianças que têm aulas de música ampliam funções cognitivas para sempre
Estudo mostra de que forma as lições com instrumentos moldam cérebro dos mais jovens
RIO - Uma das características típicas dos seres humanos — dentre
aquelas que nos diferenciam dos demais animais — é a nossa capacidade
praticamente única na natureza de criar, tocar e apreciar música. Dos
esquimós, no Ártico, passando por habitantes dos desertos africanos, até
tribos indígenas no meio da floresta Amazônica, homens são capazes de
compor, tocar, cantar e dançar (bem, quase todos, pelo menos). Mas, como
costuma dizer o neurocientista Oliver Sacks (autor de “Alucinações
musicais”), a música não é apenas uma forma pela qual nos conectamos e
criamos laços. Ela, literalmente, molda os nossos cérebros. Um novo
estudo divulgado ontem não só reforça a máxima de Sacks como constata
que a música é também capaz de aprimorar as nossas funções cognitivas.
De
acordo com o novo trabalho, crianças que recebem aulas de música
regularmente ampliam suas capacidades cerebrais pelo resto de sua vida
adulta. A pesquisa publicada na “PLOS One” mostrou que crianças que
recebem aulas particulares de música por pelo menos dois anos revelam
maior atividade cerebral nas áreas associadas às suas funções executivas
— ou seja, os processos cognitivos que permitem aos seres humanos
processar e reter informações, resolver problemas e regular
comportamentos.
—
Como o funcionamento executivo do cérebro é um forte indicador das
conquistas acadêmicas que as pessoas podem vir a ter (mais ainda que o
tradicional QI), acreditamos que nossas descobertas têm implicações
educacionais importantes — afirmou a principal autora do estudo, Nadine
Gaab, do Laboratório de Neurociência Cognitiva do Hospital Infantil de
Boston (EUA). — Enquanto muitas escolas estão cortando os programas de
música e gastando mais tempo e dinheiro em testes preparatórios, nossas
descobertas sugerem que o aprendizado musical pode, de fato, ajudar as
crianças a alcançarem metas acadêmicas mais ambiciosas.
Atividade cerebral cresce
O novo estudo comparou 15 crianças de 9 a 12 anos que tinham aula de música a um grupo de 12, da mesma idade, sem nenhum treinamento. Além disso, foram estudados dois grupos de adultos, divididos entre músicos e não músicos. Os pesquisadores observaram diversos fatores demográficos, como educação, status profissional e QI e descobriram que as funções cognitivas (medidas por uma bateria de testes) e a atividade cerebral (registrada por meio de imagens de ressonância magnética funcional) eram melhores tanto em adultos quanto em crianças que tocavam algum instrumento.
— O estudo dos efeitos da música no cérebro já tem mais de dez anos, mas poucos grupos se dedicam a ele — constata o neurocientista Jorge Moll, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, no Rio de Janeiro. — É difícil saber por que os padrões sonoros são tão engajantes, já que não dependemos da música para sobreviver. Mas há várias evidências de que a música modula fortemente o aprendizado, estimulando a capacidade cognitiva e a relação interpessoal. A percepção de um ritmo influencia o sistema de atenção, induz ao movimento e otimiza o metabolismo e a performance física.
A explicação, segundo Oliver Sacks, um dos maiores especialistas mundiais no tema, está no fato de a música ser uma linguagem tão poderosa quanto a da comunicação verbal: “A atividade musical envolve várias funções do cérebro (emocional, motora e cognitiva), muito mais do que as que usamos para o outro grande feito humano, a linguagem. Por isso, a música é uma forma tão eficaz de nos lembrarmos e de aprender. Não é por acaso que ensinamos às crianças pequenas com rimas e músicas.”
A mesma percepção tem a professora e doutora em Educação Andrea Ramal, autora de diversos livros sobre aprendizado.
— Aulas de música ajudam no aprendizado da criança ao longo da vida por diversas razões. Tanto assim que a música se tornou disciplina obrigatória nas escolas — constatou Andrea. — Além disso, a participação num conjunto musical desenvolve a disciplina na criança, a capacidade de trabalhar em grupo e outras competências que serão necessárias até no mercado de trabalho. Também trabalha habilidades motoras e aumenta a concentração, que é essencial para o aprendizado.
Mais música, menos erros
O novo trabalho vem se somar a um grupo cada vez maior de estudos que revelam a importante relação entre música e cérebro. Uma pesquisa divulgada em novembro do ano passado, por exemplo, revelara que os adultos que tocaram instrumentos quando eram crianças (mas não tocavam há décadas) tinha respostas cerebrais mais ágeis. Outro estudo, de setembro de 2013, mostrou que indivíduos que sabiam tocar um instrumento também eram capazes de detectar erros de forma mais rápida e acurada do que os não músicos.
Um dos mais importantes trabalhos sobre o tema foi publicado também na “PLoS ONE”, em fevereiro de 2008. Nele, cientistas da Johns Hopkins revelaram que, quando músicos de jazz tocam de improviso (uma característica frequente desse tipo de música), seus cérebros “desligam” áreas ligadas à autocensura e à inibição e ativam aquelas que deixam fluir a autoexpressão. Ou seja, ao desligarem a inibição, eles davam espaço à criatividade e acabavam conseguindo tocar uma música inédita.
Por todas essas características, especialistas acreditam que a música possa servir também como mecanismo terapêutico. Como cita o próprio Oliver Sacks, “a música penetra tão profundamente em nosso sistema nervoso que, mesmo em pessoas que sofrem de devastadoras doenças neurológicas, ela é, comumente, a última coisa que perdem.”
— Nossos resultados têm implicações também para crianças e adultos que lutam com problemas nessas funções do cérebro, como hiperatividade ou demência — afirmou Nadine. — Novos estudos determinarão se a música pode ser usada como ferramenta de intervenção terapêutica.
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O novo estudo comparou 15 crianças de 9 a 12 anos que tinham aula de música a um grupo de 12, da mesma idade, sem nenhum treinamento. Além disso, foram estudados dois grupos de adultos, divididos entre músicos e não músicos. Os pesquisadores observaram diversos fatores demográficos, como educação, status profissional e QI e descobriram que as funções cognitivas (medidas por uma bateria de testes) e a atividade cerebral (registrada por meio de imagens de ressonância magnética funcional) eram melhores tanto em adultos quanto em crianças que tocavam algum instrumento.
— O estudo dos efeitos da música no cérebro já tem mais de dez anos, mas poucos grupos se dedicam a ele — constata o neurocientista Jorge Moll, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, no Rio de Janeiro. — É difícil saber por que os padrões sonoros são tão engajantes, já que não dependemos da música para sobreviver. Mas há várias evidências de que a música modula fortemente o aprendizado, estimulando a capacidade cognitiva e a relação interpessoal. A percepção de um ritmo influencia o sistema de atenção, induz ao movimento e otimiza o metabolismo e a performance física.
A explicação, segundo Oliver Sacks, um dos maiores especialistas mundiais no tema, está no fato de a música ser uma linguagem tão poderosa quanto a da comunicação verbal: “A atividade musical envolve várias funções do cérebro (emocional, motora e cognitiva), muito mais do que as que usamos para o outro grande feito humano, a linguagem. Por isso, a música é uma forma tão eficaz de nos lembrarmos e de aprender. Não é por acaso que ensinamos às crianças pequenas com rimas e músicas.”
A mesma percepção tem a professora e doutora em Educação Andrea Ramal, autora de diversos livros sobre aprendizado.
— Aulas de música ajudam no aprendizado da criança ao longo da vida por diversas razões. Tanto assim que a música se tornou disciplina obrigatória nas escolas — constatou Andrea. — Além disso, a participação num conjunto musical desenvolve a disciplina na criança, a capacidade de trabalhar em grupo e outras competências que serão necessárias até no mercado de trabalho. Também trabalha habilidades motoras e aumenta a concentração, que é essencial para o aprendizado.
Mais música, menos erros
O novo trabalho vem se somar a um grupo cada vez maior de estudos que revelam a importante relação entre música e cérebro. Uma pesquisa divulgada em novembro do ano passado, por exemplo, revelara que os adultos que tocaram instrumentos quando eram crianças (mas não tocavam há décadas) tinha respostas cerebrais mais ágeis. Outro estudo, de setembro de 2013, mostrou que indivíduos que sabiam tocar um instrumento também eram capazes de detectar erros de forma mais rápida e acurada do que os não músicos.
Um dos mais importantes trabalhos sobre o tema foi publicado também na “PLoS ONE”, em fevereiro de 2008. Nele, cientistas da Johns Hopkins revelaram que, quando músicos de jazz tocam de improviso (uma característica frequente desse tipo de música), seus cérebros “desligam” áreas ligadas à autocensura e à inibição e ativam aquelas que deixam fluir a autoexpressão. Ou seja, ao desligarem a inibição, eles davam espaço à criatividade e acabavam conseguindo tocar uma música inédita.
Por todas essas características, especialistas acreditam que a música possa servir também como mecanismo terapêutico. Como cita o próprio Oliver Sacks, “a música penetra tão profundamente em nosso sistema nervoso que, mesmo em pessoas que sofrem de devastadoras doenças neurológicas, ela é, comumente, a última coisa que perdem.”
— Nossos resultados têm implicações também para crianças e adultos que lutam com problemas nessas funções do cérebro, como hiperatividade ou demência — afirmou Nadine. — Novos estudos determinarão se a música pode ser usada como ferramenta de intervenção terapêutica.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/criancas-que-tem-aulas-de-musica-ampliam-funcoes-cognitivas-para-sempre-12921667#ixzz3nnFJi2Oc
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9 benefícios que a música proporciona às crianças
Quando a criança tem contato com a música, seja ouvindo ou interagindo, ela pode se desenvolver com mais facilidade
Redação Pais&Filhos
Na fila do caixa, a mãe brincava com a filha no colo
balançando o chocalho e chamando a atenção da criança. Surpreso com o
som do objeto, o bebê abria um inocente sorriso, emitia uma contagiante
risada e movimentava os bracinhos expressando todo o seu contentamento
com a experiência. Cenas como essa são comuns com bebês em fase de
descobertas sensoriais, ou seja, de desenvolvimento, quando eles
percebem o som com maiorconsciência e respondem a eles com estímulos.
Mas, se olharmos para trás, vamos perceber que a música, ou o
som, faz parte das manifestações do ser humano desde quando ele está na
barriga da mãe. De acordo com o coordenador da Escola Companhia das
Cordas, Cleber Alves, pai da Giuliana, a música é um tipo de linguagem
que está presente de forma muito intensa, desde a melodia de uma
caixinha de música, um instrumento musical, o rádio do carro, o toque do
celular e até mesmo o barulho da rua. Sons a que bebês e crianças estão
atentos e podem se beneficiar de seus efeitos. “A audição é o primeiro
sentido que se forma na gestação, o som faz parte do desenvolvimento
cognitivo desde antes de nascer. E essa habilidade do ser humano vem
sendo aperfeiçoada ao longo dos anos, por meio da música”, explica
Alves.
O psicólogo, terapeuta e professor da
Faculdade Santa Marcelina, Brenno Rosostolato, completa ao dizer que
quando a criança tem contato com a música, seja ouvindo ou interagindo
mais ativamente com esse universo, ela pode desenvolver algumas
características próprias com mais facilidade, como fala, dicção e
coordenação motora, entre outras. Observe: não é à toa que existe uma
grande quantidade de brinquedos educativos para bebês e crianças
pequenas que emitem ou fazem barulhos e têm músicas. Você já prestou
atenção nisso? E claro que não é apenas com os brinquedos que essa
relação se estabelece.
Existem outras formas, inclusive as aulas de música e
instrumentais. A diretora Cristina Soares, da escola de Música e Idiomas
em Domicílio, conta que é cientificamente comprovado que crianças que
tocam um instrumento ou possuem algum aprendizado nesse segmento antes
dos 5 anos apresentam a área frontal do cérebro, que mexe com o
conhecimento lógico e abstrato, mais desenvolvida.
Musicalização
No livro “A Alegria de Ensinar”,
o escritor e cronista Rubem Alves diz: “Se fosse ensinar a uma criança a
beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre
instrumentos que fazem a música”.
Ensinar a experiência e o sentimento antes da prática
é um dos conceitos presentes na musicalização. Cleber Alves conta que a
musicalização ensina os elementos de linguagem sem se preocupar com a
parte técnica do instrumento. Nela a criança começa a perceber elementos
como pulsação e forma, por meio de atividades gostosas. “Quando se faz
esse tipo de atividade há um contato dirigido da criança com a música, e
o intuito é que ela preste atenção nesse elemento”, conta ele.
A musicalização pode ser feita com bebês de 1 ano até
crianças de 10 anos – idade em que elas costumam ser direcionadas ao
aprofundamento do aprendizado. Cada faixa de idade tem um tipo de
atividade, e a ideia é que a criança faça parte de uma rotina prazerosa.
“Nosso trabalho é para que o aluno aprenda a prestar atenção em um
determinado elemento da linguagem musical e vá se familiarizando com ele
para, quem sabe, se interessar por um instrumento específico”, ressalta
o coordenador da escola Companhia das Cordas.
Vale lembrar que a musicalização infantil realiza um
trabalho que pode anteceder os estudos direcionados a um instrumento,
mas não é necessário passar por ela para depois aprender a tocar algo. O
que acontece é que nesse ambiente as crianças fazem uma imersão em
diferentes sons, ritmos e melodias e têm contato com brinquedos como
apitos e chocalhos até itens mais elaborados, como flauta doce,
xilofone, violão, bateria, e muitos outros instrumentos tocados pelos
professores.
Expressão corporal
O contato com o som e a música provoca estímulos que
possibilitam que a criança se expresse por meio do corpo. Seja
demonstrando o que ela sente ao ouvir um música, cantando ou na
realização de movimentos mais refinados, como bater palma, tocar um
determinado ritmo ou fazer um acorde. O professor, Brenno Rosostolato
conta que junto com a música ocorre o desejo de mexer o corpo,
acompanhando o ritmo.
“Acredito que esse é um dos aspectos mais importantes
do contato com o aprendizado musical, pois a melodia, o ritmo e as
letras despertam sentimentos e convidam as pessoas a se expressarem.
Isso pode ajudar a criarmos adultos e adolescentes menos refratários ao
toque, que se sintam mais à vontade para dar vazão aos seus
sentimentos”. diz Rosostolato.
A expressão corporal também pode ser trabalhada de
forma terapêutica. A musicoterapeuta Lauane Ramos explica que essa
especialidade é indicada para todos os tipos de patologias, pacientes
com autismo, síndrome de down, falta de atenção, depressão, e até mesmo
para pessoas em coma. “Alguns pacientes ouvem músicas específicas para
trazer à tona determinadas sensações do cérebro, outros compõem canções
para expressar o que sentem ou fazem exercícios específicos para
treinamento de foco”, explica Lauane.
Coordenação motora
Você pode até achar um exagero, mas só o fato de a
criança conseguir segurar um instrumento sozinha já é uma forma de ela
desenvolver e exercitar a motricidade fina – capacidade que permite usar
os pequenos músculos do corpo – e a motricidade grossa, que consiste na
utilização de músculos grandes do corpo – como movimentos de braços e
pernas.
Os especialistas explicam que essas duas habilidades
podem ser trabalhadas em instrumentos de corda e piano, por exemplo,
pois pedem que as mãos executem diferentes ações ao mesmo tempo. E o
aprimoramento da coordenação motora vai se aprimorando com o tempo. É
uma conquista que a criança alcança sozinha, com o esforço e trabalho
dela.
Foco
No momento em que uma criança está participando de
uma atividade, precisa de atenção para conseguir cumprir o que foi
proposto. Se há uma atividade em grupo, ela vai cantar um trecho da
música ou tem seu próprio solo instrumental em uma apresentação, precisa
estar focada para conseguir realizar a ação.
Brenno Rosostolato conta que já viu muitas crianças
que tinham dificuldades em prestar atenção apresentarem melhoras
significativas após realizarem atividades musicais.
Contato com outras culturasA música é universal e pode ser expressada de diferentes formas, dependendo da cultura onde está inserida. Essa proximidade é benéfica para as crianças, pois possibilita que elas tenham contato com o folclore e costumes de outros povos. Instrumentos de percussão como o bongô, o atabaque e a timba, por exemplo, podem introduzir a criança nos estilos de sons africanos e cubanos.
Cleber Alves conta que é muito comum as crianças
aprenderem a história dos instrumentos nas aulas, e a proximidade com os
diferentes ritmos é um verdadeiro intercâmbio cultural, é uma forma de
criar empatia por outros povos.
CriatividadeUm dos principais alicerces da música é a criatividade. Cartola não tinha nenhum conhecimento de teoria musical quando compôs a canção “O Mundo é um Moinho”, uma das mais bonitas do repertório brasileiro. Já os músicos da banda britânica Queen tinham muito conhecimento musical, mas não contavam com muitos recursos tecnológicos nos anos 80 e gravaram as vozes dos seus quatro integrantes inúmeras vezes para passar a impressão de que haviam muitas pessoas cantando “Bohemian Rapsody”. Tudo na base de muita criatividade e conhecimento de suas capacidades.
O gerente da escola Yamaha Musical do Brasil, Aoki
Tadanori, conta que seus alunos são estimulados desde pequenos a criarem
arranjos, composições e improvisações. “É muito bonito e gratificante
ver nossos alunos de 4 anos criando acordes com duas notas ou músicas
com poucas palavras. É uma grande conquista para eles”, completa.
Memória
Uma pesquisa realizada na Universidade de
Northwestern, nos Estados Unidos, finalizada em 2011, com uma turma de
60 alunos, de 6 a 9 anos, em que 29 deles tinham contato com a música,
constatou que o contato com o meio permite, entre outras habilidades, o
desenvolvimento da memória. De acordo com a neurocientista Nina Kraus,
líder do estudo, alguns elementos presentes na música como timbre, tempo
e tom, foram importantes para que essas crianças desenvolvessem a
memória mais rápido que outras.
A diretora Cristina Soares, da Escola de Música e
Idiomas em Domicílio, diz que para afinar um instrumento, por exemplo, é
preciso lembrar o som da nota. Para improvisar e criar é também preciso
lembrar o som da nota. Já para aprender uma música ou cantar, é
necessário exercitar a memória sequencial.
Desenvolvimento da linguagem
Quando uma criança ouve ou canta uma música, ela vai
armazenando palavras ao seu domínio. Mesmo quem não está alfabetizado
vai adquirindo, ao longo do aprendizado, elementos que serão úteis para a
formação das frases.A dicção também é um aspecto que pode ser
aprimorado por meio da música. Cristina conta que uma de suas alunas
tinha problemas na fala quando começou a fazer aulas de canto e
conseguiu corrigir as palavras que pronunciava incorretamente,
melhorando também sua respiração e entonação da voz.
Contato com matemática
O matemático Pitágoras é considerado pela ciência um
pesquisador de música. Seu primeiro experimento foi esticar uma corda e
perceber que sua vibração emitia um som. Esse foi o primeiro passo para,
o que depois de muitos estudos e aprimoramentos, se tornaria a base da
harmonia dos instrumentos de corda.
A experiência de Pitágoras é um das muitas que provam
que a música está diretamente ligada com a matemática. Cristina
exemplifica dizendo que a música é uma constante contagem de tempo e
trabalha o raciocínio lógico, habilidade muito utilizada no ensino da
matemática. Ela conta que um dos principais exercícios musicais é o
aprendizado das escalas, para isso, o aluno precisa saber diferenciar um
tom de um semitom, uma oitava de uma corda solta. Isso é pura
matemática.
Ensino de música melhora leitura e atenção de crianças
Pesquisadora da Northwestern University afirma que os benefícios da música podem melhorar o desempenho acadêmico
por Vinícius Bopprê 30 de outubro de 2013
A neurocientista Nina Kraus, líder da pesquisa, acompanha grupos de crianças que fazem parte do Harmony Project, iniciativa sem fins lucrativos que oferece, gratuitamente, instrumentos e instrução para jovens que vivem em áreas de baixa renda, desde que prometam continuar na escola. Em artigo publicado neste mês, a pesquisadora apresenta um recorte da pesquisa com algumas das informações colhidas, desde agosto de 2011, com uma turma de 60 alunos, de 6 a 9 anos de idade, em que apenas 29 tinham contato com a música.
crédito brat82 / Fotolia.com
Segundo ela, alguns dos principais elementos da música, como o
timbre, o tempo e o tom, foram fundamentais para que essas crianças – os
29 – desenvolvessem, mais rápido que as outras, habilidades de leitura,
interpretação de texto e comunicação. “Os alunos que estudam música têm
muitos benefícios em relação ao desenvolvimento da linguagem, da fala e
da memória de trabalho auditiva”, explica Kraus ao Porvir.Memória de trabalho auditiva é o nome que se dá àquela que é responsável, por exemplo, pelo armazenamento e organização das últimas palavras lidas de um texto e, por consequência, sua interpretação. “Fazer música exercita essa memória. Para afinar um instrumento, por exemplo, é preciso lembrar o som da nota. Para improvisar, é preciso lembrar do tema e do ritmo. Para aprender uma música ‘de ouvido’ é preciso exercitar essa memória que lida com a sequência”, diz.
Ao contrário de outros estudos que buscam compreender as reações instantâneas da música no cérebro, a pesquisa de Kraus é focada no longo prazo, pois pretende analisar o impacto neurológico da escola e do aprendizado da música em espaços coletivos, para considerar justamente a relação entre a colaboração dos alunos e como isso pode enriquecer as funções cerebrais. Funções estas que foram monitoradas por meio de eletrodos e outras máquinas responsáveis por identificar o melhor processamento do som e da fala entre aqueles que estudam música. “É uma espécie de aprimoramento na decodificação do som, que vai melhorar a percepção, compreensão e imersão nesse som, que pode ser a própria explicação do professor”, explica a pesquisadora.
Juntas, todas essas habilidades desenvolvidas podem, em alguma medida – segundo outro relatório apresentado em julho deste ano – diminuir a diferença que existe no aprendizado das crianças que estudam em escolas públicas e privadas. Para a pesquisadora, no futuro, o vácuo que existe na vida acadêmica de pessoas de baixa renda e de pessoas ricas, pode ser diminuído pois o ensino de música melhora o aprendizado desses alunos tornando-os pessoas mais “engajadas, comunicativas e prontas para trabalhar em grupo para alcançar seus objetivos”.
música como estímulos para as crianças
Na etapa de alfabetização a criança é mais estimulada com a música. Através das canções infantis, nas que as sílabas são rimadas e repetitivas, e acompanhadas de gestos que se fazem ao cantar, a criança melhora sua forma de falar e de entender o significado de cada palavra. E assim, se alfabetizará de uma forma mais rápida.
A música também é benéfica para a criança quanto ao poder de concentração, além de melhorar sua capacidade de aprendizagem em matemática. A música é pura matemática. Além disso, facilita a aprendizagem de outros idiomas, potenciando sua memória.
Com a música, a expressão corporal da criança se vê mais estimulada. Utilizam novos recursos ao adaptar seu movimento corporal aos ritmos de diferentes músicas, contribuindo desta forma na potencialidade do controle rítmico de seu corpo. Através da música, a criança pode melhorar sua coordenação e combinar uma série de movimentos. su coordinación y combinar una serie de conductas. Movimente-a para que possa dançar enquanto você canta. Pode abraçá-la e carregá-la no seu colo entoando outros ritmos infantis.
O que proporciona a música às crianças
- Melhor coordenação motora
- Desperta a sensibilidade e criatividade
- Ajuda à criança a comunicar-se
- Trabalho em grupo
- Aumento da autoestima
- Aprendizagem do alfabeto, de ritmos, etc.
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